Não. Não há aragem para Ana nesta vida!
Nela o tempo sempre será dor e apatia
Vez em quando o amor lhe acena. Breve.
Mas logo se rompe!. Voa rápida, a alegria...
...E dos seus sonhos, ela cata os cacos
Guarda-os todos. Lembranças de utopias
De risos. De poesia em carne. De beijos...
Ela então volta à ser " Ana"_ Melancolia.
E o corvo retorna, então ao seu convívio.
Talvez seja ele o seu único confrade
Fiel nas trevas. Silencioso e espectral...
Ana é a rigorosa serva das sombras eternas
Resigne-se à sua solidão notória, mulher!
Apressa-te! Traz o corvo ao seu umbral!