Fundiu-se de verde e amarelo.

Antes, de panelas vazias

batiam às sacadas das mansões.

Choravam à mingua

de todas as alegrias.

Passam pela fome perdida,

agora sem panelas, palmas

tomadas por urbe aplaudida

até possuir apenas almas.

Porque agora, mãos onde estão?

Seguram as vergonhas sujas,

sem roupas, de cara no chão.

Agora a suas almas ocas,

tudo que se lhe impunha

é dar-se a fingir de loucas.