Saudades...

Ai, o que fazer destas horas de fastio?

Dos momentos de solitude imensa...

A ausência dos teus beijos me consomem

E nada que faço preenche tua ausência.

És a cor do bordado dos meus tempos...

O matizado dos meus céus à alvorada!

E o que ei de fazer se tu não vens?

Deixa-me oca. Triste... Desconsolada!

Volta querido, rápido aos braços meus!

Apressa-te à oferecer-me tuas ternuras

Vem pousar borboletas nos meus umbrais.

Pois que do corvo já me fartaram os versos

E o roseiral seca ante os meus silêncios

Sê novamente a brisa nos meus madrigais.

Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 28/11/2016
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