O relógio do tempo

O relógio na parede

marca o tempo inalterado

enquanto dorme na rede

o velho deus do passado!

O relógio na parede,

ressonância do passado,

demarca, com mesma sede

um limite em seu estado!

A rede não se balança

enquanto o deus que descansa

permanece ainda dormindo;

a corda chega ao final;

dorme o relógio, afinal,

e o tempo pára, sorrindo!

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 09/10/2005
Código do texto: T58007