“FÊNIX”

A saudade que eu mato, ressuscita

A cada vez que eu ouço a tua voz

Bem no instante seguinte, logo após

De mim se apossa a solidão, maldita.

Foi o bastante desligarmos o telefone

Que a saudade apresentou-se violenta

A solidão, que de sorrir não se agüenta

E se aliam nesta dor que me consome

De tuas lembranças então faço escudo

Daí até o telefone que há pouco, mudo

Sorrindo aponta esperanças, doravante

Amanhã estarás comigo, eu sou sortudo

Mas a saudade, esperta, vem com tudo

Sabe: o remédio possível está distante...

ETA, obrigado por ter ligado... até amanhã. (24.7.7, 19:15h)

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 24/07/2007
Código do texto: T577942
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