VERSOS ETERNOS

A lua tece a estrada... E a eternidade

abre o portal do etéreo firmamento.

Enfim, a vida, sem dor, falsidade...

Enfim, o peito livre de tormento.

Não mais o véu que turva a realidade

da plenitude, onde há o entendimento

do amor que existe na simplicidade...

Do amor maior, alheio ao sofrimento.

Além dos passos da térrea jornada,

por entre as ruas de luz constelada,

anda o poeta, versejando, em paz.

Semeia versos de encanto e ternura...

Irriga sonhos... Cobre-os com doçura...

E Deus se encanta – como o fez jamais!

(Quando o amigo e poeta MIGUEL RUSSOWSKY partiu)

Patricia Neme
Enviado por Patricia Neme em 24/08/2016
Reeditado em 23/11/2017
Código do texto: T5738958
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