Vergonha...
Senta-se o poeta num banco da praça, pouco depois n'outro banco dois se acomodam e 'tecem' a um desabafo que capta aos ouvidos 'deste' e assim se faz 'nascer' mais um texto.
Vergonha...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 26/julho/2016 – 21h: 31min
Não acreditei no que via, tiveste tanta vergonha de minha casa?
Foi difícil acreditar, mas não lhe culpo por isso, até entendo,
Fiquei em silêncio, porém confesso, senti muito esta reação,
Via-lhe como uma excelente amizade e que isto se superaria;
Foste para mim amarga quimera, imenso espelho quebrado,
Tantos foram aos cacos que não pude, pois mais te olhar,
‘Queimaste’ de certo minh’alma com a tua indiferença e descaso,
Fiz não perceber, mascarei por fora e sorri por dentro no coração;
Não acreditei no que via, tiveste tanta vergonha de minha casa?
Acolhi-te quando tudo o que tinhas para ofertar era a sua simplicidade,
Éramos o inverso e nem por isso deixe de lhe acolher com carinho;
Foste para mim amarga quimera, imenso espelho quebrado,
Dor que lembro, não por maldade, mas como um aviso sensato,
Para que possa entender, o que se tem ou deixa de ter, aproxima ou afasta