MELANCOLIA

Um bater seco e claro à minha porta

É tarde, e sei, ouço, sempre recorrente

A tristeza me procurando novamente

Um castigo à minha alma semi-morta.

Parece ser, de sempre, sempre assim

Essa dor de espírito, de alma cansada

Perseguindo meus dias, minha jornada

Como uma energia maldita sem fim.

E vivo nesse desgosto que me atropela

Talvez fruto dos meus pecados de outrora

Soando como badaladas de sino de capela.

São insanos os mundos pelos quais navego

Em infindáveis negras noites que apavoram

Sao tristezas, pura melancolia... não nego!