BEIJOS QUE ALMEJO SIM

Sendo o caminho incerto à maravilha

Sem as plenas apostas de um colosso

Sentimento de amor, o medo insosso

Sem esforço, nos mostra uma forquilha.

Pois presos sempre estamos nesta ilha

De nós mesmos. Tentamos com endosso

Da razão, não ousar nosso pescoço

Pelo que o coração da gente trilha.

Mas na verdade ao seu olhar fraquejo.

Vejo em seus lábios todo um universo!

Seus cabelos insisto em vislumbrar...

Seu jeitinho me faz só querer beijo,

O qual almejo sim, doce e diverso,

Se minh'alma não para de rimar.

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Soneto decassílabo (métrica) com variações de versos heróicos e sáficos (ritmo), última estrofe termina com SOS compondo as primeiras letras de cada verso de propósito, acudam-me!

Razão x Emoção, é sempre assim, né?! Mas o medo não nos pode impedir de arriscar e viver novos amores.

"O seu próximo amor não tem culpa do anterior".