soneto 82

Soneto 82

Muita poeira da vida a velha estrada

não há sombra tranquila no caminho

sempre um saqueador de sonhos mesquinho

torna a fé e a esperança em insosso nada.

Amargo a culpa em minh'alma cravada

desafortunado e muito sozinho

o meu sucesso o conto bem pouquinho

e muitas marcas de duras pedradas.

Cavalgado eu feliz pelo pecado

não trago a esperança torpe ao meu lado

Sou só espírito frio que se contenta

Amanhã reata um frio saco de ossos

obrigue a amargar os pecados vossos

desiludai, tu não tens alma isenta.

08/05/2016

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 03/06/2016
Código do texto: T5656353
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