Soneto 100
Soneto 100
A cada dia mais próximos da morte
ficam os detentores de viv'alma
sobrevivem frenéticos sem calma
inexistindo quem deles se importe.
Nosso existir, errático consorte
- destino lido em cada crua palavra
o humano universo se desalma
justiça ao coração antes falso forte.
Pobreza em minha rima, pobre existir
o sentido de cada dia: resistir
e turbulento tempo e turvo rio.
Meu maldito viver à luz fomente
transmita pura paz à minha mente
águas obscurantistas, medo, frio...
03/06/2016.