soneto 01 (pobre, sem rimas, métrica, pé, ritmo... meu primeiro soneto)

Soneto 01

Serpenteia o capim nas águas,  bem florido verão

gorjeiam os pássaros repletos e saciados pelos frutos

crianças serelepeiam,  fúteis, no pasto cheio de vida

debandam saraivadas  de pássaros,  homens e árvores

Corta a estrada frenético o carro preto  aniquilados

do coração em chamas e farrapos,  abruptos dias

momentos de profunda profana existente obsessão

Matar se não meu único for aquele amor.

Mas...  ressoam as sirenes.  Foi visto!  Corra!

De si? Para onde? Fugir do auto-algoz inevitável

ao som tarantinesco,  sangue escorre pelo vestíbulo.

E,  num minuto,  demente a vida passa.  Voa.

Abrupto, no ato,  conciso...  intenso egoísmo.

Daquele que mata e não perde jamais. Nunca!

13/02/2015.

Soneto de versos livres e brancos. Estilística pobre.

Se gostou, fiquea vontade para ler outros sonetos meus (alguns melhores) aqui no recanto. Se não gostou, nada mais natural.

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Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 29/05/2016
Código do texto: T5650727
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