Soneto 12

Soneto 12

Que podre são os pastos da política

onde malfeitores camuflam no rebanho

e  o povo padece sofrido,  câncer sifilítico

repugnante em toda forma e tamanho.

A alma do homem público raquítica

só  o mal faz em imenso tamanho

não vê  para além da sua ótica casuística

tóxica como velho copo de estanho.

Liberdade,  cobre nossa nação de fato

saímos,  silvícolas, da pesteada vida

larguemos  o osso e a vida de ingrato.

Percamo-nos em busca condoída

caçador  aniquilando frágil pato

E esqueçamos  a deusa outrora amiga.

21/02/2015

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 26/05/2016
Código do texto: T5647378
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