Soneto 12
Soneto 12
Que podre são os pastos da política
onde malfeitores camuflam no rebanho
e o povo padece sofrido, câncer sifilítico
repugnante em toda forma e tamanho.
A alma do homem público raquítica
só o mal faz em imenso tamanho
não vê para além da sua ótica casuística
tóxica como velho copo de estanho.
Liberdade, cobre nossa nação de fato
saímos, silvícolas, da pesteada vida
larguemos o osso e a vida de ingrato.
Percamo-nos em busca condoída
caçador aniquilando frágil pato
E esqueçamos a deusa outrora amiga.
21/02/2015