soneto 23
Soneto 23
Soneto 23
Há tanto deleite no velho rosto
em anos de longa e efêmera espera
pelo germe simples na terra posto
que frondosa árvore lá hoje impera.
Cada marca, longo formal desgosto
apesar dos obstáculos prospera
felicidade ao plantador, o nosso
velho guerreiro, cujo tempo espera.
Crescido é o animal velho e fiel
marcas do couro grosso endurecido
caminhos obscuros do eterno céu.
E no mato dos homens esquecido
velho rito da vida o grande céu
pois o que se plantou agora é crescido.
11/06/2015.
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Obs sou um projeto de poeta. Eu fiquei emocionado com os elogios aqui recebidos. Muito carinho mesmo. Para Minha alma conturbada isso eh tudo.