soneto 23

Soneto 23

Soneto 23

Há tanto deleite no velho rosto

em anos de longa e efêmera espera

pelo germe simples na terra posto

que frondosa árvore lá  hoje impera.

Cada marca,  longo formal desgosto

apesar dos obstáculos prospera

felicidade ao plantador, o nosso

velho guerreiro,  cujo tempo espera.

Crescido é  o animal velho e fiel

marcas do couro grosso  endurecido

caminhos obscuros do eterno céu.

E no mato dos homens esquecido

velho rito da vida o grande céu

pois o que se plantou agora é  crescido.

11/06/2015.

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Obs sou um projeto de poeta. Eu fiquei emocionado com os elogios aqui recebidos. Muito carinho mesmo. Para Minha alma conturbada isso eh tudo.

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 25/05/2016
Código do texto: T5646141
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