soneto 51 - extinção

Soneto 51 - extinção

E foi extinto o tigre da Tasmania

Antes sumiu o pássaro Dodô

- torpe ganância ao mundo podou  -

Das espécies  crua cizânia

Oceanos...  sangue e morte em campanha

Choro em rimas pobres eterna dor

Extintas  espécies,  humano desamor

E vorazes vão em sangrenta peçonha

Destilo  o ódio sereno dos falsos

E desacredito  da humana víbora

Extinga-se o culpado dos percalços

Tudo mata e vende a ambição frívola

Mas do homem  é  a alma com os pés descalços

Que pior cai ao mundo se lhe melhora

Soneto 51   -  extinção.  24/03/2016

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 22/05/2016
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