Soneto 21 (Novo-modernismo) "as plantas segredo do mundo"

Soneto 21

Soneto 21

Rompe-se a treva do solo fecundo

nasce verde  espírito,  àTerra vem

um diáfano e mágico segundo

que aos incrédulos frios leva o desdém.

Os pequenos galhos à  luz  se lançam

o sol trás alimento,  brilho é vida

a passos largos andam os que plantam

neste instante a morte é,  pois,  vencida.

Pois são as plantas segredo do mundo

vasto início do fim derradeiro

verdade  inócua em abismo profundo.

Vocifera o que planta prisioneiro

que grãos na safra intensa abundam

na lida o absoluto derradeiro.

26/5/2015. Leandro José Ferreira

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 16/05/2016
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