La Nave
Aqueles versos que escrevi à luz da lua
Com o frio da noite por único amigo,
Nada menos que o papel como abrigo,
E a pena, qual resplandecente charrua...
São versos que a mundos distantes viajaram
Buscando em cada instante a imagem tua,
A bel’imagem que a meus olhos ofuscaram,
Guardada em minha alma, pobre e nua...
Aqueles versos foram versos de saudades,
Emanações dos dias de felicidade
Da charrua que deslizava em alvo mar...
Versos que ainda hoje viajam comigo,
Noutros mares, enfrentando outros perigos,
Na velha charrua, qu’inda teima em navegar...
Alzx©
Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 05 de maio/2016
Aqueles versos que escrevi à luz da lua
Com o frio da noite por único amigo,
Nada menos que o papel como abrigo,
E a pena, qual resplandecente charrua...
São versos que a mundos distantes viajaram
Buscando em cada instante a imagem tua,
A bel’imagem que a meus olhos ofuscaram,
Guardada em minha alma, pobre e nua...
Aqueles versos foram versos de saudades,
Emanações dos dias de felicidade
Da charrua que deslizava em alvo mar...
Versos que ainda hoje viajam comigo,
Noutros mares, enfrentando outros perigos,
Na velha charrua, qu’inda teima em navegar...
Alzx©
Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 05 de maio/2016