Sou Alexandre, e não sou o grande,
Sou José, mas não sou o pio pai,
Sou o perseguido que não se esconde,
Sou o banido que não se vai.
Sou Assumpção, e não ainda ascendi,
Sou Gomes, e não sou o sonho latino,
Sou as alegrias e as dores que vivi,
Sou o coração lídimo de menino.
Sou o vívido momento do prazer,
Sou o prazeroso instante do viver,
Sou zen, sou calmo, sou 'relax'...
Sou a alma de poeta a tecer
Versos nos reversos do escrever,
Sou a poesia de Aleki Zalex...
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"Nas estórias que ele nos contava, quando meninos, o que me prendia a atenção, a ponto de fascinar-me, não era o enredo, o desfecho, a moralidade; e sim um aspecto particular da narrativa, a resposta de uma personagem, o mistério de um incidente, a cor de um chapéu..."
Carlos Drummond de Andrade
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"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não tem.
E assim nas calhas de roda,
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de cordas,
que se chama o coração."
Fernando Pessoa
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Eu venci o mundo!
Jesus Cristo
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