O CORAÇÃO E A GARGANTA
O coração e a garganta, prestes a explodir,
Condenados e presos em um sensível nó,
Meu corpo agora retornando ao pó
Querendo de algum modo não existir.
Tudo é tristeza, nesse ser, que dar dó,
Uma alma esquecida, querendo carinho,
O coração e a garganta, noutro caminho,
E eu aqui, não querendo ficar só...
Essa alma que sofre e desatina,
Agora morre de dor, empobrecida,
Deixando no corpo toda essa sina,
Do desgosto da vida desmerecida,
Decorrente desse amor sem vida,
Que rasga meu corpo sem morfina.
O coração e a garganta, prestes a explodir,
Condenados e presos em um sensível nó,
Meu corpo agora retornando ao pó
Querendo de algum modo não existir.
Tudo é tristeza, nesse ser, que dar dó,
Uma alma esquecida, querendo carinho,
O coração e a garganta, noutro caminho,
E eu aqui, não querendo ficar só...
Essa alma que sofre e desatina,
Agora morre de dor, empobrecida,
Deixando no corpo toda essa sina,
Do desgosto da vida desmerecida,
Decorrente desse amor sem vida,
Que rasga meu corpo sem morfina.