Auroras
A face do sol brilhou atrás do monte,
Espiou a serra, orvalhada e muito fria,
Tingiu as matas, onde a vida amanhecia,
Fachos de ouro emanavam do horizonte...
As borboletas já faiscavam pela fonte,
Gorjeava a passarada... raiava o dia...
Os Bem-te-vis orquestravam a cantoria,
E o rio já reverberava, dourando a fronte...
Auroras iluminadas... e muito belas!
Eram reais... e eram como raras telas
Que a natureza s’esmerava em pintar...
E não cansava de mostrar-me – dia a dia –
Os seus afrescos carregados de poesia
Naqueles outonos do meu despertar...
Alzx©
Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 30 de abril/2016.
A face do sol brilhou atrás do monte,
Espiou a serra, orvalhada e muito fria,
Tingiu as matas, onde a vida amanhecia,
Fachos de ouro emanavam do horizonte...
As borboletas já faiscavam pela fonte,
Gorjeava a passarada... raiava o dia...
Os Bem-te-vis orquestravam a cantoria,
E o rio já reverberava, dourando a fronte...
Auroras iluminadas... e muito belas!
Eram reais... e eram como raras telas
Que a natureza s’esmerava em pintar...
E não cansava de mostrar-me – dia a dia –
Os seus afrescos carregados de poesia
Naqueles outonos do meu despertar...
Alzx©
Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 30 de abril/2016.