Versos Vãos
Que signo insólito poderia descrever
dos ardores pálidos, indicar o descaso
- desvendar a motriz, elucidar o ocaso -
inda antes de todo o viço fenecer?
Que tristes páginas ousaria escrever
a mão que já desliza pr’além do prazo?
Versos tristonhos, lançados ao acaso...
Quais sombrosos olhos hão de ler?
Ouço, poesia triste, tua voz lacrimante,
teu resfolegar plangitivo, exasperante!
Vejo teus olhos soturnos fitando o nada...
Imerge minh’alma num mar angustiante
e sou eu tua face no próximo instante...
Ó versos vãos!... Lamuriosa madrugada...
Nov/2012
Que signo insólito poderia descrever
dos ardores pálidos, indicar o descaso
- desvendar a motriz, elucidar o ocaso -
inda antes de todo o viço fenecer?
Que tristes páginas ousaria escrever
a mão que já desliza pr’além do prazo?
Versos tristonhos, lançados ao acaso...
Quais sombrosos olhos hão de ler?
Ouço, poesia triste, tua voz lacrimante,
teu resfolegar plangitivo, exasperante!
Vejo teus olhos soturnos fitando o nada...
Imerge minh’alma num mar angustiante
e sou eu tua face no próximo instante...
Ó versos vãos!... Lamuriosa madrugada...
Nov/2012