Vitrine d’Almas
Ando a ver-te nas vitrines embaçadas
Desse enorme mercado das ilusões,
Flores e gatos, borboletas, corações...
E manequins de mente rota, embaralhada.
Ando a buscar-te na frieza das calçadas,
Entre versículos, recados e bordões...
Enfim me surge tua face – embuçada –
Dissimulada na vidraça das aflições.
E muito embora me pareças tão perfeito,
Um'alarmante sensação me vem ao peito,
Sobrepujando tantas outras sensações...
O teu sorriso é claramente contrafeito,
E o teu olhar, eu não o sinto insuspeito,
Parece estar a reclamar teus galardões...
Ando a ver-te nas vitrines embaçadas
Desse enorme mercado das ilusões,
Flores e gatos, borboletas, corações...
E manequins de mente rota, embaralhada.
Ando a buscar-te na frieza das calçadas,
Entre versículos, recados e bordões...
Enfim me surge tua face – embuçada –
Dissimulada na vidraça das aflições.
E muito embora me pareças tão perfeito,
Um'alarmante sensação me vem ao peito,
Sobrepujando tantas outras sensações...
O teu sorriso é claramente contrafeito,
E o teu olhar, eu não o sinto insuspeito,
Parece estar a reclamar teus galardões...