Escuta, meu amigo!
Não! Não te desesperes, meu amigo,
Confia, e aguarda assim a tua vitória,
Pois que há de chegar-te cedo a tua glória,
Bem como chega o sol aos campos de trigo.
Não faças dos dias teus um cruel castigo,
Não te percas nos ardis duma falsa história,
Busca o que te é mais crível na memória,
Fazes assim da tua fé teu refúgio e abrigo.
E se um dia a dúvida vier a ter contigo,
Com sua face dissimulada e contraditória,
Rechaça logo do pensamento esse vil perigo.
Que pode hoje a vida parecer-te ilusória,
Mas ouve! Escuta bem o que eu te digo:
Somente aos descrentes far-se-á a vida inglória.
Não! Não te desesperes, meu amigo,
Confia, e aguarda assim a tua vitória,
Pois que há de chegar-te cedo a tua glória,
Bem como chega o sol aos campos de trigo.
Não faças dos dias teus um cruel castigo,
Não te percas nos ardis duma falsa história,
Busca o que te é mais crível na memória,
Fazes assim da tua fé teu refúgio e abrigo.
E se um dia a dúvida vier a ter contigo,
Com sua face dissimulada e contraditória,
Rechaça logo do pensamento esse vil perigo.
Que pode hoje a vida parecer-te ilusória,
Mas ouve! Escuta bem o que eu te digo:
Somente aos descrentes far-se-á a vida inglória.