Entardeceres do Outono
Em alvaiades as nuvens flutuavam,
Qual fossem ledas bailarinas d’algodão,
E no etéreo do azul se espalhavam,
Qual alvas rendas a ornar a imensidão...
Os raios d’ouro do sol se derramavam,
E qual as nuvens s’espalhavam pelo chão,
As águas claras do riacho coruscavam,
E um suspiro me chegava ao coração...
Eram tão belas as tardes na fazenda!
Águas luzentes, sol dourado, alvas rendas
Que s’esvaiam, e se iam, dando adeus...
Era a mais rica, a mais preciosa prenda,
Estar ali, e contemplar as belas sendas
Onde reluz a grandiosa obra de Deus...
Em alvaiades as nuvens flutuavam,
Qual fossem ledas bailarinas d’algodão,
E no etéreo do azul se espalhavam,
Qual alvas rendas a ornar a imensidão...
Os raios d’ouro do sol se derramavam,
E qual as nuvens s’espalhavam pelo chão,
As águas claras do riacho coruscavam,
E um suspiro me chegava ao coração...
Eram tão belas as tardes na fazenda!
Águas luzentes, sol dourado, alvas rendas
Que s’esvaiam, e se iam, dando adeus...
Era a mais rica, a mais preciosa prenda,
Estar ali, e contemplar as belas sendas
Onde reluz a grandiosa obra de Deus...