SONETO PARA UM AMIGO

Faço deste soneto meus braços,
Que te alcance numa manhã alva,
Que te fale nos dias de mormaços,
Da vida que a morte adiava.

Da saudade de um velho amigo,
Desenhado na memoria do tempo,
Do desejo que carrego comigo
Lavado no orvalho, no firmamento.

Que meu soneto breve te abrace,
Que risque teu rosto com um sorriso
Que não se arrisque, não se canse.

Que corra nos sonhos incessantes
Nas noites sem fim no paraíso,
Que brote nos fins, que se alcance.  
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 22/03/2016
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