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Exéquias

As tardes mortas d’outrora
jazem nos ares cinéreos
que cingem os cemitérios
lá onde a tristura mora.

A lápide que já descora
reforça seus tons funéreos
quando é chegada a hora
d’almas flanarem no etéreo.

Seis vezes soam os sinos,
pessoas rezam, contritas,
em torno do negro ataúde...

Pelas sendas dos destinos
seguem as almas aflitas,
e tudo é então solitude...
Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 21/03/2016
Reeditado em 02/04/2016
Código do texto: T5580052
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