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Chuva em cena...
Eu olho a chuva que do céu desaba,
é soberana quando entra em cena,
já no primeiro ato se faz plena,
calor esvai-se e poeira acaba.
Lá nas coxias d’horizonte aldraba,
parece débil, pálida e pequena,
eis que chega e já toma a arena,
comanda a cena e dela não se gaba.
A chuva é forte – nada a reprime!
no imo das nuvens se comprime
até que o vento abra as cortinas...
Então despenca – fria e resoluta!
e já distante toda a gente escuta
a ária triste das gotas pequeninas...
Chuva em cena...
Eu olho a chuva que do céu desaba,
é soberana quando entra em cena,
já no primeiro ato se faz plena,
calor esvai-se e poeira acaba.
Lá nas coxias d’horizonte aldraba,
parece débil, pálida e pequena,
eis que chega e já toma a arena,
comanda a cena e dela não se gaba.
A chuva é forte – nada a reprime!
no imo das nuvens se comprime
até que o vento abra as cortinas...
Então despenca – fria e resoluta!
e já distante toda a gente escuta
a ária triste das gotas pequeninas...