Houve um tempo
Houve um tempo em que almejava ter estrelas,
Um momento indescritível em convergência.
Simplesmente para que fosse oferecê-las,
E ornassem com a sua reluzência...
E embora eu transbordasse de alegria,
Desencanto deflagrou em divergência.
E agora a cada amanhecer do dia,
Vem o pranto, em lamento e inconsciência...
Quisera que a esperança aquecesse o inverno,
Quisera que a lembrança resgatasse o abraço terno,
E que a confiança consumasse o amor eterno.
Quisera um abrigo de sonho e simplicidade,
Quisera o sentido de viver em intensidade,
Seu coração abrigo, para amar pela eternidade!
Paulo Sérgio Pereira
(Do livro "Um Sonho Chamado Edna", Ed. Viena, 2007)