Houve um tempo

Houve um tempo em que almejava ter estrelas,

Um momento indescritível em convergência.

Simplesmente para que fosse oferecê-las,

E ornassem com a sua reluzência...

E embora eu transbordasse de alegria,

Desencanto deflagrou em divergência.

E agora a cada amanhecer do dia,

Vem o pranto, em lamento e inconsciência...

Quisera que a esperança aquecesse o inverno,

Quisera que a lembrança resgatasse o abraço terno,

E que a confiança consumasse o amor eterno.

Quisera um abrigo de sonho e simplicidade,

Quisera o sentido de viver em intensidade,

Seu coração abrigo, para amar pela eternidade!

Paulo Sérgio Pereira

(Do livro "Um Sonho Chamado Edna", Ed. Viena, 2007)

Vate Incipiente
Enviado por Vate Incipiente em 11/03/2016
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