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A mariposa voejava, e girava,
em torno da chama reluzente
da vela que no altar queimava,
acesa pela mão de um crente.

A face bela da santa cintilava
ao bruxuleio do lume fremente,
e o dourado do altar coruscava
tal qual o céu da noite luzente.

A luz que à mariposa fascinava
não a acolheu como ela esperava,
e suas asas incendiou, indiferente...

Mas o fulgor que da santa evolava
se expandia, e o mundo iluminava,
alimentado pela fé de um inocente...
Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 10/03/2016
Reeditado em 20/05/2016
Código do texto: T5569124
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