A Tempestade.
Troam como o clangor no horizonte,
Trovões ribombando repetidos,
O vento a arrebentar nossos sentidos,
E o relâmpago brilha atrás do monte.
Rápido surgem nuvens em desmonte,
Para liberar temores reprimidos,
E a tempestade em longos estampidos,
Destrói e arrasta tudo sobre a ponte,
Revejo tudo como fosse agora,
A enchente tudo mata em meia hora,
Segue arrastando vidas para as hades.
Foi assim que passaste em minha vida,
Como quem nada ver e tudo olvida,
Foste pra minha vida tempestades.
Aracaju Sergipe, 12/ 02/216