Amor sedento
Porque me torturas ó amor?
Se eu te dei a liberdade
De voar com esplendor.
Porque me matas de saudade?
Não quero cortar tuas asas,
Quero te deixar voar,
Sobre as fontes de águas rasas,
Ou no mais profundo mar.
Afinal, tu és o amor,
Infinito sentimento,
Ao qual pertenço sem pudor.
Tu não ages com tormento,
Quando destilas o suor,
Me deixas mais sedento.