Cúmplice
Eu não sou o culpado, tenho absoluta certeza
Minha cumplicidade que me tornou a vítima
Por essa minha pureza de bondade infinita
Que me acorrentou ao cultivo da delicadeza
Mas o que fazer? Sou apenas outro romântico
Viajante da estrada do amar, desnorteado
E mesmo assim um ser muito fascinado
Que se entregou ao amor e seus encantos
O amor o que é? Um crime por tantos enganos?
Ou apenas um presente encontrado com sorte
Naquele que faz de sua parte um todo insano
O assassino do amar que não encontra um norte
E para me sentenciar o incluo em meus planos
Só porque quanto mais amo, mais me sinto forte