Brasil II
Não foi esse o país por nós sonhado,
No alvorecer de nossa juventude,
Empregamos esforços amiúde,
Na construção de um solo melhorado.
Projetos de futuro ensolarado,
Engendrados com magna pulcritude,
Mas de súbito, vem gélida alude,
Soterrando-nos sonho imaginado,
São nossos corações de farpas alvos,
De tantas roubalheiras em conchavos,
Somos apunhalados pelas costas...
Anda o povo de bem envergonhado,
Porque neste brasil desgovernado,
Onde quer que se ponha os pés, tem bostas.
Aracaju, 04/10/2015