Sempre...
Inda me lembro amor, qual ora fosse,
da tua voz a sussurrar nos meus ouvidos
segredos cálidos – cicios atrevidos! –
num murmurar melodioso e doce...
Ainda sinto a tua mão a tomar posse,
na languidez do meu corpo entorpecido,
de cada palmo do meu ser embevecido
por desvarios dum amor precoce...
Inda me lembro, e jamais esquecerei,
ainda sinto, e pra sempre sentirei,
a tua voz, o teu toque, o teu olhar...
Co’a lembrança de teus beijos seguirei,
a cada passo a tua voz eu ouvirei...
E em cada leito, tua mão a me tocar!
Junho2105