EU NÃO QUERO PERDÃO DE FORÇA AMENA
Eu não quero perdão de força amena,
Mas sim dado com gosto, por vontade!
Perdão dado a alguém por vaidade,
Dispenso de o querer – não vale a pena!
Não vale porque não guardo comigo,
Porque não sinto a reciprocidade.
Dar o perdão e deixar ter saudade
Não pode haver maior, mais vil castigo...
E a deixo ir, se quer, se me desdenha,
Se saudade de mim, talvez, não tenha,
A alimentar o seu mais triste alarde.
E eu volto aonde vim, porque fui tonto...
E não volto a tocar mais nesse ponto!
Eu sei, te esquecerei – mais cedo ou tarde.