ASILO

Pois, tu nem vens me ver, logo agora

Que estou sozinha e em pé não me mantenho?

Eu, que te reparei, vi teu desenho,

Que não te abandonei, não fui embora…

Eu, que tanto te amei, que ainda amo,

Que tanto te ajudei e o bem te fiz…

Queres sequer saber se estou feliz,

Já que não dás ouvido ao meu reclamo?

Eu tanto te ensinei, será que ouvistes?

Disse-te: “Da tua mãe jamais desistes”,

E sinto o teu desprezo, o teu desdém...

Se desistiu de mim, qual fosse um resto,

Saibas que para algo ainda presto,

Mesmo que só pra desejar teu bem.

Jackson Viana
Enviado por Jackson Viana em 08/06/2015
Código do texto: T5270268
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