PARA A MINHA NAMORADA

Minha namorada, meu pendão,

Caravela sulcando rios distantes,

Maresias que em nós é sensação

De corpos unidos – equidistantes

Por onde andaste tu que te perdi

Neste mundo louco que nos atravessa

Como num intenso frenesim

Indo no mundo com frágil promessa.

Oh, vida minha, sentemo-nos aqui,

Onde esta pedra nos solicita

E apreciemos este belo jardim

Que em cascata cai das sacadas

Onde tudo é régio e se precipita

Do cimo até ao vão das escadas.

Jorge Humberto

11/06/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 14/06/2007
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