Sem medo

Isso deve e pode parecer insano

Encontrar-se no que não pode existir

E acostumasse com o se dividir

E ser muito mais sacro que profano

Ter que entender sem mesmo questionar

Mesmo que os sonhos vá em outra direção

Aprender a viver como a melodia e a canção

Que sendo diferente pode se completar

E viver num mosteiros de Eus assassinos

Pra minha natureza dissipar

E ser culpado e vítima desse desatino

E assistir minha substância se eliminar

E como um expectador ainda menino

Contemplando de perto esse novo caminhar

Lino Sapo
Enviado por Lino Sapo em 26/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
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