UFO

Do nada ao nada regressamos,

Em toda a nossa incongruência.

Factor de pouca inteligência…

Fica a questão: porque pensamos?

Somos observados dos confins

Do Universo – experiências repetidas,

Que não podem ser desmentidas,

Nem quais os seus subtis fins.

Velhos medos se apossam do homem,

Como o desconhecido e o vazio,

Forças atrozes que nos consomem.

E assim vamos caminhando inermes,

Tendo por trás um vento frio,

Estendendo a teia flexível da epiderme.

Jorge Humberto

03/06/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 05/06/2007
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