Ao gostar eu clamo, liberta-me...
Ao gostar eu clamo, liberta-me...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 09/dezembro/2014
Há em mim tanto amor que mesmo assim não se aproxima de quem deveria,
Não consigo romper as amarras desta solidão que me domina sem piedade,
Envenena-me com a saudade e com o passado que me ‘embalam’ as noites,
Já não sei mais como me libertar, creio que minha pele nutre-se deste vazio;
Há em mim tanto amor que mesmo assim não se aproxima de quem deveria,
Sei que a parte fraca sou eu, minhas emoções e sentimentos abandonaram-me,
Vivo num mundo o qual não pertenço mais, reina apenas o visível desamor,
O meu gostar está renegado a mera palavra quase sem sentido para muitos;
Minh’alma já cansada não sabe mais onde procurar um amor que puro seja,
Todos os corações perderam esta limpidez que lhes cabia, fizeram-se pedra,
Oferta nada mais do que à frieza de gestos, alguns em disfarce, outros descarados;
Minh’alma já cansada não sabe mais onde procurar um amor que puro seja,
Já clamei aos quatro ventos, as tormentas, ao mar bravio, muito mais ao sereno,
Ninguém e nada ouve o meu brado retumbante: ao gostar eu clamo, liberta-me...