Cada vez menos humano...

Cada vez menos humano...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: Piracicaba, 23/dezembro/2014

Insensibilidade, este é o palpável sentimento que mais se faz ofertar e retribuir,

Onde andará o antigo e tão esquecido sorrir, mesmo que se faça ‘amarelado’?

Rostos carrancudos, sisudos, rugas tão expressivas e evidentes em desamor,

Pobres humanos que não mais são feitos à carne e osso, muito mais à pedra;

Insensibilidade, este é o palpável sentimento que mais se faz ofertar e retribuir,

Rispidez, agressividade gratuita, receios e medos constantes, à ‘flor’ da pele,

O que acontece com as emoções e as sensações que deveriam reger a cada mortal,

Fizeram-se, pois, tão banais e impróprias a ponto de não mais serem importantes;

Há, quem sabe, ainda tempo hábil para que se possa reumanizar* a cada pessoa,

Encontrar-se em si mesma, com sua própria alma, reflexões entre o bem e mal,

Caberá então o discernimento, a sensatez nas atitudes que lhe salvem a existência;

Há, quem sabe, ainda tempo hábil para que se possa reumanizar* a cada pessoa,

Dependerá de certo, muito mais das escolhas pessoais para que tudo se faça plenitude,

Se não houver a prática, a vida não mais terá sentido por acolher ao que não se faz racional.

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*reumanizar – [re+humanizar] - tornar a se humanizar

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 24/12/2014
Código do texto: T5079830
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