LAVADEIRAS
Seguindo como formigas em fila indiana
Com Trocha, baldes, bacias e cacete.
Quarenta e farinha pro banquete
Na mochila das Marias e das Damiana
O percurso ditado pela madrugada
Aproveitando-se da frieza do sertão
O dono do açude entende a situação
Das roupas que precisam ser lavadas
Do batedor se cadencia alguns gritos
Meninos colocam a água de galão
As senhoras tiram a sujeira com o atrito
Completando-se nessa árdua divisão
E a limpeza surge desse conflito
No esfregar das roupas com suas mãos