Abandonada a beira mar...

Abandonada a beira mar...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®

Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: Piracicaba, 04/novembro/2014

Nas areias da praia silenciosa e protegida pelas nuvens ao céu repousa a rosa,

Bela e solitária, esquecida no tempo a mercê da saudade e do abandono viu,

Faz-se imóvel, saber-se-á qual o segredo que consigo ‘suporta’ altiva e só,

Fiel confidente far-se-á senhora deste mistério, quem sabe amor, ou ódio;

Nas areias da praia silenciosa e protegida pelas nuvens ao céu repousa a rosa,

A quem a veja ficará o questionamento, a imensa dúvida do por que ali deixada,

Que mãos a acolheram antes de cá ser deixada, fora um pedido, um adeus,

Que ‘peso’ imenso depositado nesta flor, seja felicidade, muito mais em dor;

Consolar-se-á, quem sabe com as águas salgadas do mar que a levará ao seu destino,

Será de certo a mensagem, o convite de um coração que se faz metade perdida,

Será o sinal para o encontro, quem sabe o aviso discreto de arrojados amantes;

Consolar-se-á, quem sabe com as águas salgadas do mar que a levará ao seu destino,

Quem sabe apenas espere destas mesmas águas apenas um sutil gesto de carinho,

Não há como negar aos olhos de quem a vê a beleza impar da imagem, a cumplicidade.

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 16/11/2014
Código do texto: T5037504
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