Sede de sangue
O que foi feito de todos os momentos?
De todas as dores, alegrias, qual foi
a lembrança que ficou no sentimento?
Por que se entregar, tanto lhe doi?
Por que se entregar ao delírio
quando a raiva deixa consumir?
Por que não retornar ao teu brilho
deixando a paixão te invadir?
Cede.
A sede de sangue não é
nem pode ser sempre tua senhora.
Segue.
A vez de viver já é
e se não for, deixe-se sair agora.