Indesejada pobreza
Oh pobreza, não te quero
nos teus braços ter jamais
nem a tua companhia
a ninguém alegra mais.
Teus conselhos, só aos tolos satisfaz,
não me enganes, só das dores me refaz.
Na sacola, que sempre trago vazia,
são meus tormentos, que me dás por companhia.
Pois, de todas as lágrimas,
que já me fizeste derramar,
tua obra, só saber me fez louvar.
Não me ofertes tantos males!
De presente, não te espero nesta hora.
Só a Deus, peço uma melhora.