Indesejada pobreza

Oh pobreza, não te quero

nos teus braços ter jamais

nem a tua companhia

a ninguém alegra mais.

Teus conselhos, só aos tolos satisfaz,

não me enganes, só das dores me refaz.

Na sacola, que sempre trago vazia,

são meus tormentos, que me dás por companhia.

Pois, de todas as lágrimas,

que já me fizeste derramar,

tua obra, só saber me fez louvar.

Não me ofertes tantos males!

De presente, não te espero nesta hora.

Só a Deus, peço uma melhora.

Alberto Valença Lima
Enviado por Alberto Valença Lima em 24/07/2014
Código do texto: T4895302
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