Contrários

Não posso me despir dos meus sonhos

Como roupas velhas que não vou mais usar

Nem naufragá-lo na imensidão do sonhar

E minha nudez ferir o que proponho

Sou parte da melhor parte de tudo isso

Quem sabe a flor, o fruto e a semente.

Cultivado por aquele que é onipotente

Que me faz seguir no meu compromisso

É preciso muito mais que um pesadelo

Pra me tirar o conforto de dormir

Ou algo tão frio quanto o gelo

Para minhas lutas e minhas buscas oprimir

Acorrentar-me em um novo modelo

E nem mesmo isso meus sonhos vai consumir

Lino Sapo
Enviado por Lino Sapo em 22/07/2014
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