Una Lacrima Sul Viso
Quando a saudade esbarra a minha porta,
Conduzindo-me a imagem doce tua,
Vejo-te em meus braços linda e nua,
Deitada ao peito meu que te conforta.
Na célere corrente vital da aorta,
Como o mar beija a terra e após recua,
Nosso sangue parece que flutua,
A deixar-nos cada alma quase morta.
De repente, una lacrima sul viso,
Em contraste evidente com meu riso,
Cessando a efervescência dos sentidos.
Bebo-lhe cada lágrima dos olhos,
Afastando as amarras e ferrolhos
E voltar a ouvir nossos gemidos.