Una Lacrima Sul Viso

Quando a saudade esbarra a minha porta,

Conduzindo-me a imagem doce tua,

Vejo-te em meus braços linda e nua,

Deitada ao peito meu que te conforta.

Na célere corrente vital da aorta,

Como o mar beija a terra e após recua,

Nosso sangue parece que flutua,

A deixar-nos cada alma quase morta.

De repente, una lacrima sul viso,

Em contraste evidente com meu riso,

Cessando a efervescência dos sentidos.

Bebo-lhe cada lágrima dos olhos,

Afastando as amarras e ferrolhos

E voltar a ouvir nossos gemidos.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 18/07/2014
Reeditado em 18/07/2014
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