Ódio

Vulcânico sentir que atiça e tenta!

Converte a indiferença e brinda espumante;

No riso que borbulha, um delírio alarmante --

Que nasce da raiz, propaga e atormenta!

Prezado irrevelado - Se outrem faz subir,

Por seu legado, de imediato, já prepara a descer

Abraçando a negligência no deboche ao envolver

Em sua tática transformação que triplica ao cair!

Pois é em seu extermínio que nasce esta loucura?

Você, grande e materno, quem alimenta com fissura;

Pobre homem que banalizado insiste em não te esquecer!

Num campo de emoções, você transporta o feito;

E quando derrotado, você resgata ao leito --

No gosto chuva ácida que impulsiona a entreter!

Tai Sant Ollem
Enviado por Tai Sant Ollem em 16/07/2014
Reeditado em 08/09/2014
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