A depressão da perda
Aos céus prospero no medo
De mil cores e mil afrontes
Da luz fria às cegas fontes
Na escuridão o torno segredo.
Ao fim eterno, nada insiste
Do recomeço ao condicionamento -
Na perdição um falso momento,
Em que na morte morrer não existe.
E logo, a navegar entre estas paredes,
Está o amor que vós todos vedes,
E a nossa perda defronte à vida.
E logo, ao lembrar dos sonhos meus
Chama meu nome, ao lembrar dos danos seus
E funde esta frívola vontade apetecida.