A depressão da perda

Aos céus prospero no medo

De mil cores e mil afrontes

Da luz fria às cegas fontes

Na escuridão o torno segredo.

Ao fim eterno, nada insiste

Do recomeço ao condicionamento -

Na perdição um falso momento,

Em que na morte morrer não existe.

E logo, a navegar entre estas paredes,

Está o amor que vós todos vedes,

E a nossa perda defronte à vida.

E logo, ao lembrar dos sonhos meus

Chama meu nome, ao lembrar dos danos seus

E funde esta frívola vontade apetecida.

Tai Sant Ollem
Enviado por Tai Sant Ollem em 06/07/2014
Reeditado em 12/10/2014
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