Ego cego
Oh, pobre povo cego !
Quanta visão deficiente
Algum de tão inocente
Idolatra o próprio ego
Por vezes, eu, certamente
Por ter vaidade, não nego
De mim, não me desapego
Andando do mundo ausente
Outro, a tarefa posterga
Não é cego por um triz
Quebra mas não enverga
Veja o provérbio que diz:
“Aquele que mal enxerga
Não vê a ponta do nariz”.